BEM VINDOS!!!

Olá, bem vindos ao meu espaço que agora também é seu, este blog foi criado objetivando o trabalho com a leitura, fator indispensável a vida de qualquer ser racional, estarei expondo frequentemente textos teóricos e dinâmicos, sugestões de atividades que podem ser utilizadas como suporte no dia a dia escolar, fotos, vídeos e imagens referentes a realidade da escola na qual trabalho, espero que curtam, obrigada pela visita!!!

sábado, 5 de novembro de 2011

sugestão de atividade para trabalhar a leitura em sala de aula de forma dinamizada


QUEM É JORGE?
Instruções
01. O Coordenador distribuirá uma cópia do exercício QUEM É JORGE a cada participante do grupo.
02. O Coordenador solicitará voluntários para a leitura do texto, para que o exercício não fique monótono.
03. Após a leitura da primeira parte, o Coordenador solicitará ao grupo que teça comentários a respeito do texto.
04. Após o debate, o Coordenador distribuirá uma cópia da segunda parte do exercício, seguindo os mesmos procedimentos para a leitura.
05. É aberto um novo debate e solicitado que os participantes teçam comentários sobre os exercícios.


QUEM É JORGE?
Eis, a seguir, como foi percebido por diversas pessoas no dia X.
RELATO DO GARÇOM
Eu conheço Jorge. Todas as noites está aqui caladão, olhos de conquistador, cigarro e uísque... Não é de hoje que ele vem seguindo uma lourinha que vem algumas vezes aqui. Ele olha a moça como quem quer devorá-la viva, mas não diz nada... Parece ter medo! Ontem, no entanto, saiu atrás dela, bateu a porta e não pagou a despesa. Esse Jorge é um “BOA VIDA”, um sabidão. Deve tomar dinheiro das garotas com aquela cara de anjo...
RELATO DA VIZINHA
Ai! Meu Deus, não sei se telefono a polícia ou se chamo D. Sofia no plantão. Aconteceu um crime no apartamento do Jorge. Eu nunca me enganei com esse cara!
Jorge é tarado, um criminoso. Eu vi, ninguém me contou. A moça deitada, toda nua num sofá, com a cabeça caída, e sob ela uma poça de sangue. Jorge com uma faca na mão ao me ver correu atrás de mim e eu apavorada tranquei-me no apartamento da madame e ele ainda esmurrou a porta. Ele queria me matar! Deus me livre! Cruzes!



RELATO DA MÃE DE LÚCIA
Lúcia nunca fez isso... São cinco e quinze da madrugada e ela não chegou! O que terá acontecido com minha filha? Lúcia não tem namorado. Sai do escritório, faz um lanche no barzinho e volta cedo para pintar seus quadros. Às vezes vai à casa de um coleguinha, mas nunca o faz sem me avisar. Dormir fora de casa? Não! Nunca dormiu!
E, se o pai dela acorda e sabe que ela não voltou... Lúcia é uma menina ingênua, gosta de um rapaz, mas não deixa que ele saiba. Tem medo de demonstrar que simpatiza com o moço e que ele possa considerá-la frívola. Acha-o simpático, triste, tão sozinho... Lúcia poderia conseguir um namorado, pois lhe serviria de companhia, ao menos. Que terá acontecido com minha filha! Se ela não chegar até as seis horas, terei de tomar uma providência...
RELATO DO PAI DE JORGE
A situação de Jorge me preocupa. Largou os estudos; vive trancado naquele quarto, não trabalha... Se eu morrer de uma hora para outra, que será de Jorge? Dou-lhe tudo, mas não consigo a sua amizade, nem ao menos a sua companhia... Nunca o vi com namorada.
e ele encontrasse uma moça de boa família, poderia normalizar sua vida...
Depois da morte de sua mãe, Jorge sumiu de casa, apareceu um dia pedindo-me uma mesada e solicitando-me que deixasse viver a sua vida...
Paulo, seu irmão, é mais novo, mas está formado, trabalha numa companhia de mineração onde é o Engenheiro Chefe. Paulo sempre foi mais estudioso, inteligente; aliás o melhor aluno do colégio. Jorge nunca deu para os estudos... Anda, agora, às voltas com mulheres, bebendo... Vi-o, ontem, com uma loura... Esse rapaz vai liquidar a sua mocidade e a sua saúde.
Preciso falar com meu filho!
Eis, a seguir, como Jorge relata o que ocorreu no dia X.
Quando mamãe morreu eu tinha 16 anos; Paulo, meu irmão, 14. Fiquei só porque papai sempre gostou mais de Paulo. Paulo é que sabia tudo, Paulo é que seria o orgulho da família...
A morte de mamãe foi um golpe para mim. Só para mim, pois papai não necessitava de mamãe: tinha outra companhia. Paulo foi levado para o Rio, onde estudou Engenharia. Foi entregue ao tio Celino, homem de recursos e posição. Sempre gostei de arte. Nunca fui bom aluno, bem sei, mas tinha desde menino, uma inclinação acentuada para o desenho no colégio. Mamãe ficou muito satisfeita, mas papai disse-me apenas que aquilo não significava muita coisa, que eu deveria imitar Paulo estudando mais...
Minha vocação era aquela. Resolvi estudar pintura e hoje tenho um atelier no pequeno apartamento onde moro, que aluguei com os recursos que meu pai me dá. Dou aulas em casas de família e ganho para as minhas telas, os meus pincéis, as minhas tintas e o meu uísque, que não chega a ser um vício, mas um meio de abafar a solidão.
Conheci há alguns meses uma moça, sei agora que se chama Lúcia. Apaixonei-me por ela sem nunca haver dito. Queria consagrar a minha melhor obra a essa moça e martirizei-me com a idéia de pintar o seu retrato... Pintá-la toda na perfeição de seu corpo e na beleza de seu rosto...
Ontem a noite não resisti. Ao vê-la sair do bar, onde habitualmente nos encontramos, corri atrás dela e quase em desespero, disse-lhe quem era e o que queria. Disse-lhe mais: que a amava.
Recebi um sorriso fraterno. Só minha mãe sorria assim para mim... Parecia que já nos conhecíamos há muito. Lúcia não se opôs a idéia de acompanhar-me ao apartamento. Disse-me apenas que era uma moça pobre, que gostava de seus pais e não queria voltar levando tristezas para eles, nem amargura para sua vida.
Lúcia mostrou-se confiante. Assim, caminhamos os dois, a pé, até o meu apartamento.
Lúcia ficou encantada com os meus quadros. E eu, com o seu talento. Dei-lhe tinta e pincel e ela passou a noite a fabricar uma tela que eu chamei de “infância”, porque era pura e ingênua ...
Depois Lúcia pousou para mim e eu trabalhei até as cinco horas da madrugada, diante do melhor modelo, do mais perfeito modelo que já tive. Pintei-a com amor e ela com amor deixou-se pintar...
Lúcia dormiu depois de três horas em que esteve imóvel diante de mim, deitou-se no sofá, cabelos caídos e dormiu. Tinha, no entanto, derramado no chão um vidro de guache vermelho e eu, mesmo cansado, fui remover com uma faca de limpar telas, a tinta derramada no chão.
Quando Raimundinha, a moça que mora no apartamento ao lado, passou no corredor, quiz falar-lhe para que trouxesse alguma fruta, leite e ovos. Raimundinha parecia estar apavorada e correu. Fui atrás dela para explicar-lhe o meu desejo. Ela trancou-se por dentro, assustada!...
Lúcia acordou às sete horas. Fui levá-la em casa e, pessoalmente, expliquei a sua mãe o que ocorreu. Lúcia e eu ficamos noivos e casaremos brevemente. Iremos, juntos, participar de uma Exposição Nacional de Pintura. Sei que o retrato de Lúcia vai levantar o primeiro prêmio.
EU SEREI FELIZ COM LÚCIA ...

A escola vem realizando atividades extras trabalhando a contação e leitura dinamizada de diferentes histórias, eis o nosso plano de ação


PLANO DE AÇÃO 2011                                                                                                                                                                                                                                                                      ESCOLA JOAQUIM RODRIGUES DA SILVA                                                                                                                                                                                                                           ESTRATÉGIAS A SEREM TRABALHADAS COM ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
AÇÕES
COMO SERÃO FEITAS
QUANDO
ONDE
QUEM

Diagnóstico com os alunos
Visitas nas salas, análise individual dos alunos, a partir dos descritores
Primeiros dias de outubro
Salas de 2º e 5º ano
Maria Deanes A. lino
Reunião com professores
Apresentação dos resultados do diagnóstico e troca de idéias a respeito do que poderá ser feito para intervir nas dificuldades dos alunos
Outubro
Em todas as salas de 1º ao 9º ano
Damiana e Deanes
Aula de reforço
Serão elaboradas e executadas de acordo com as habilidades ainda não alcançadas pelos alunos.
Outubro, Novembro e Dezembro
Nas turmas de 1º ao 9º ano
Maria Deanes Alexandre Lino
Produção do jornal escolar
Elaborados em sala juntamente com os professores  a cada oito dias será exposto para a leitura dos cadernos: esporte, notícias, humor  e entretenimento e reportagens
Outubro a dezembro
Nas salas de 6º ao 9º ano
Professores de Português e Arte Educação.
Trabalho com o gênero revista em quadrinhos
Produção e montagem de histórias trabalhando a ortografia e a pontuação
Outubro a dezembro
Nas salas de 2º, 5º e 9º ano
Professores de português
Jogos didáticos
Intensificar o uso de jogos para trabalhar estruturação das palavras nas séries iniciais e trabalhar a interpretação e o raciocínio nas séries finais
Novembro e dezembro
Nas salas de 1º ao 9º ano
Deanes e professores das respectivas salas

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Realização de atividades extras na escola trabalhando a contação

                A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Os contadores de história nasceram com a humanidade. Falar sobre
e encadear acontecimentos, acrescentando-lhes uma interpretação, são
atributos humanos. Usar o corpo para acentuar e definir a expressão do
pensamento pertence aos artifícios da comunicação entre os seres. O contador
reúne essas duas qualidades: a capacidade de narrar e de representar
– com a voz, o olhar e os gestos – essas narrativas.
A atração que sempre exerceu a narração oral reporta-se ao tempo das
cavernas, quando as caçadas e os acontecimentos do dia compunham uma
espécie de jornal falado, atraente, histórico e de forte carga ideológica.
Uma primeira pesquisa identifica, em funções estritamente semelhantes,
migrantes nômades que, disseminados por regiões diversas e culturas
diferentes, distribuíam saberes e ficções que ajudavam a construir o
que hoje denominamos História. Os rapsodos e os atores perpetuaram as
narrativas míticas gregas. Os jograis, os trouvères e os cantores de gesta
mantiveram vivas as lendas e as paixões medievais. As tribos africanas e
americanas tinham em seus feiticeiros, sacerdotes e pajés o repositório da
sabedoria ancestral, externada em falas poéticas, expressas em momentos
ritualísticos.À medida que a civilização evoluiu, os recursos refinaram-se, a arte de contar
ganhou formatos e intenções diferentes. Nasceu o teatro dos rituais religiosos,
ocupou praças e edifícios ao longo dos séculos. À narrativa dos fatos, pensamentos
e sentimentos do homem somaram-se os recursos da encenação teatral: o
palco, o cenário, a música, o figurino.
Paralelamente, os contadores, em configuração mais despojada, usando o
corpo e a voz exclusivamente, conviveram com artes mais elaboradas. Transportaram-
se a si mesmos e a sua arte para todos os espaços possíveis. Fizeram de
todos os momentos da vida o instante próprio e sedutor da contação. Presentes
em todas as sociedades, hoje, representam uma espécie de crônica viva das histórias
dos mais diferentes povos.
Comunidades ágrafas convertem seus contadores em historiadores e sacerdotes
porque eles conservam em suas narrativas os saberes do povo. Comunidades
detentoras da escrita veem nos contadores a vivificação da história. São
eles os mensageiros vivos de saberes registrados e muitas vezes desconhecidos.
Atores e artistas da oralidade, os contadores articulam a ficção e o público; os
pensamentos, expressos nos textos, com a reflexão momentânea dos ouvintes;
os sentimentos, registrados na escrita, com as emoções despertadas no calor da
contação. Leitores especiais, os contadores transcendem o texto na intenção de
disseminá-lo por um público maior.
Essa importância pode ser melhor apreendida na palavra de Paul Zumthor
(1993, p. 71):

Breve análise referente a educação


                       EDUCAÇÃO FORMAL, INFORMAL E NÃO FORMAL
As formas educacionais presentes na nossa sociedade: Formal, Informal e Não formal, baseiam-se  na sociedade a partir das característica próprias de cada uma, podemos considerar a Educação Formal que é desenvolvida nas escolas com conteúdos programados onde o professor é uma peça importantíssima na construção da aprendizagem, aprendizagem essa que se gera em torno de ambientes normatizados  e regrados com objetivos específicos em formar indivíduos com habilidades e competências diversas. Já a educação Informal, tem seus espaços educativos direcionados no contato familiar e na sociedade de forma geral, por atuar em ambientes espontâneos é um tipo de educação que objetiva socializar indivíduos desenvolver hábitos, atitudes,  comportamentos, modos de pensar e se expressar no uso da linguagem segundo valores e crenças, assim é um tipo de educação que provém do processo de socialização dos indivíduos. A educação não formal, vem cada vez mais superando as expectativas, pois se dispõe em vários ambientes da sociedade contemporânea, apresentando-se de uma forma simples e que  está num processo de construção com objetivo de colaborar com  a construção da  identidade e da valorização do indivíduo como agente construtor da sua história, tendo uma metodologia provisória mas que prima pelos valores humanos, tratando com maior atenção os problemas voltados a sociedade de forma geral. No contexto da  educação dos dias atuais é viável a junção dessas duas formas educacionais: formal e não formal, pois ambas podem desempenhar um valioso papel na sociedade através das trocas metodológicas que implicam no desenvolvimento e no potencial de cada um , a educação não formal contribui significativamente no processo de inclusão social já que a mesma direciona-se bastante aos direitos e a cidadania de todos perante a sociedade. A escola  como instituição que contem órgãos colegiados responsáveis em desenvolver diversas atividades, pode ser fortes  aliadas neste processo  de atuação da  educação  não formal, objetivando sempre ampliar o processo educacional superando os limites da instituição e atingindo  de forma direta aos maiores interessados a estarem recebendo essa nova forma de ensino: a sociedade como um todo, assim de forma integrada poderá ser desenvolvido projetos que miram obter resultados mais generalizados, relacionados  problemas atuais referentes a educação.